Este ano, os alunos de Espanhol, sob orientação da professora Paula Machado, levam-nos a uma tradição que vem de lá do outro lado do Atlântico... Ora adivinhem?
Isso, uma incursão no México, mais propriamente numa das suas mais emblemáticas tradições festivas - Dia de los Muertos - tão antiga, tão antiga, rezam as crónicas, que chegam desde os tempos dos povos nativos e seus rituais, dos tempos dos impérios desaparecidos (Maias, Aztecas e outros) . Festiva, dizíamos nós! Pois sim, a morte vista sob um outro prisma, que não o da sorumbática melancolia de outros; a morte como fim, mas também como princípio de um novo ciclo, a morte como parte da vida. E é para isso que nos remetem os trabalhos expostos: caveiras, esqueletos e outra iconografia, face à qual não se fica indiferente e nem tampouco se esconde um certo fascínio...
E como da evocação da morte se trata, aqui vista sob um prisma diferente da tradição judaico-cristã, nada como apresentar uma ou outra sugestão bibliográfica; sendo que, para os mais novos, "Coco", o livro do filme, que ainda há pouco tempo fascinou tantos - bela e enternecedora viagem ao mundo dos mortos; e, para os mais adultos, aqueles que não dispensam um bom texto de literatura pura, nada como Juan Rulfo, com o magnífico livro que é "Pedro Páramo", uma daquelas obras que se lê e jamais se esquece, rica pelo virtuosismo da melhor prosa, densamente poética e fantasmagórica, verdadeiramente mítica. Para quem não conhece, Juan Rulfo, autor de paragem obrigatória e inolvidáveis momentos de leitura.
A ver, pois; e a ler também... na biblioteca da ESAF!