Ao longo do dia passam, pela biblioteca da ES Alcaides de Faria, centenas de alunos, atingindo picos elevados em tempo de intervalos. Nas diferentes áreas funcionais do espaço BESAF os alunos marcam presença quotidiana, desde o princípio da manhã ao fim da tarde, quer seja em busca de informação, pesquisa na internet, realização de trabalhos escolares, requisição e devolução de livros, entre outras atividades ligadas à prática escolar, quer em momentos de saudável convívio. A biblioteca é um espaço cheio de vida. Precisamente para sentir o pulsar desse frenesi, numa biblioteca como a nossa (que serve, no mesmo estabelecimento, uma população estudantil que ronda os 1800 alunos; também professores e outros agentes educativos) realizamos regularmente contagens logo à entrada, fazendo o registo (em formulário Google e sob a supervisão de elementos da equipa) do número efetivo de entradas no espaço. Na última quinta-feira, 15/12, foi altura de realizarmos mais uma contagem das entradas para registo de evidências, e eis os números – mais de meio milhar - 554 entradas. Um número que se compagina, não obstante a ebulição própria de finais de período, com aqueles que, ao longo do ano, vamos constatando. Assim, sabemos com mais acuidade quantos são aqueles que diariamente fazem da biblioteca um espaço dinâmico, que género, de que anos de escolaridade e ao que vêm. Desta feita, a pesquisa na internet, a realização de trabalhos escolares, a consulta do correio eletrónico, o convívio entre pares num local agradável como é a BESAF, a leitura, a requisição e devolução de livros, levaram a palma.
Não apenas, claro, mas também é com dados desta natureza que apetece debater a importância e o papel destas estruturas no interior das escolas. O que seriam as escolas sem bibliotecas? Mais pobres, muito mais pobres!
Portugal, com as suas mais de duas mil bibliotecas escolares é um exemplo no contexto mundial, já referenciado noutros países, a começar pela vizinha
Espanha.