Apresentação do livro: "De memórias nos fazemos", de Violante Saramago

04-05-2023 21:03

 

Foi deveras gratificante e uma honra para o Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria ter na sua comunidade, hoje (04/Maio), Violante Saramago Matos, na qualidade de presidente do júri, em sessão de entrega dos prémios, a alunos de diferentes níveis de ensino, relativos ao concurso (transversal a toda a comunidade de alunos) "100 Olhares sobre o Maior Peixe do Mundo" (com referência ao texto saramaguiano: "O silêncio da Água"); e, ato contínuo, enquanto autora, à apresentação do seu último livro: "de memórias nos fazemos" (Edições Esgotadas, 2022), verdadeira revisitação de memórias e vivências com o seu pai, o escritor e Nobel da Literatura, José Saramago.
Depois de ter visitado, na primeira parte da manhã, o J.I. de Areias de S. Vicente (AEAF), onde foi recebida e agraciada pela comunidade educativa local; concluiu a sua jornada matinal na biblioteca da escola sede do Agrupamento - a BESAF. E foi aqui que, para além da entrega de prémios aos vencedores do concurso referido, se realizou a apresentação do livro mencionado, pelo professor bibliotecário, Joaquim Areias Duarte, em digressão apreciativa do conteúdo da obra, sob o prisma de leitor confesso, embora sem as pretensões de dissecação analítico-literária. Seguiu-se a intervenção da autora, que connosco partilhou momentos do seu livro e evocou a importância de seu pai, cuja presença se inscreve (num quadro de reminiscências e vivências) em praticamente todos os textos que compõe esta obra testemunhal e íntima; reconhecendo, no mesmo encalço, o quanto é devedora dos seus progenitores e de como a pessoa de seu pai, por via de subtil mas firme estilo de educar, contribuiu para o ser humano que Violante é: inteira nos atos e nas intenções, íntegra nos valores e princípios que defende e professa, sensível ao mundo que a rodeia e às fragilidades e injustiças que o enformam, ciente, enfim, de que "de memórias nos fazemos" e somos aquilo que somos. E de livros, também. Porque também somos aquilo que lemos.
Muito gratos à Violante Saramago Matos, pela sua presença e sábias palavras; gratos à educadora Isabel Loureiro Silva, pelas dinâmicas ações em torno do centenário de José Saramago no nosso Agrupamento e a vinda da Violante até nós; gratos aos alunos do ensino secundário que estiveram presentes e respetivas professoras; gratos aos pais e encarregados de educação que marcaram presença; gratos aos agentes da comunidade escolar, à Coordenadora Interconcelhia (Fernanda Freitas) e elementos da comunidade envolvente (Município, Biblioteca Municipal) partícipes e colaboradores na concretização desta iniciativa, que, sem dúvida, acrescentará valor pedagógico e cultural àqueles que são a nossa razão de ser e atuar – os alunos e alunas desta comunidade educativa.

 

Foi deveras gratificante e uma honra para o Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria ter na sua comunidade, hoje (04/Maio), Violante Saramago Matos, na qualidade de presidente do júri, em sessão de entrega dos prémios, a alunos de diferentes níveis de ensino, relativos ao concurso (transversal a toda a comunidade de alunos) "100 Olhares sobre o Maior Peixe do Mundo" (com referência ao texto saramaguiano: "O silêncio da Água"); e, ato contínuo, enquanto autora, à apresentação do seu último livro: "de memórias nos fazemos" (Edições Esgotadas, 2022), verdadeira revisitação de memórias e vivências com o seu pai, o escritor e Nobel da Literatura, José Saramago.
Depois de ter visitado, na primeira parte da manhã, o J.I. de Areias de S. Vicente (AEAF), onde foi recebida e agraciada pela comunidade educativa local; concluiu a sua jornada matinal na biblioteca da escola sede do Agrupamento - a BESAF. E foi aqui que, para além da entrega de prémios aos vencedores do concurso referido, se realizou a apresentação do livro mencionado, pelo professor bibliotecário, Joaquim Areias Duarte, em digressão apreciativa do conteúdo da obra, sob o prisma de leitor confesso, embora sem as pretensões de dissecação analítico-literária. Seguiu-se a intervenção da autora, que connosco partilhou momentos do seu livro e evocou a importância de seu pai, cuja presença se inscreve (num quadro de reminiscências e vivências) em praticamente todos os textos que compõe esta obra testemunhal e íntima; reconhecendo, no mesmo encalço, o quanto é devedora dos seus progenitores e de como a pessoa de seu pai, por via de subtil mas firme estilo de educar, contribuiu para o ser humano que Violante é: inteira nos atos e nas intenções, íntegra nos valores e princípios que defende e professa, sensível ao mundo que a rodeia e às fragilidades e injustiças que o enformam, ciente, enfim, de que "de memórias nos fazemos" e somos aquilo que somos. E de livros, também. Porque também somos aquilo que lemos.
Muito gratos à Violante Saramago Matos, pela sua presença e sábias palavras; gratos à educadora Isabel Loureiro Silva, pelas dinâmicas ações em torno do centenário de José Saramago no nosso Agrupamento e a vinda da Violante até nós; gratos aos alunos do ensino secundário que estiveram presentes e respetivas professoras; gratos aos pais e encarregados de educação que marcaram presença; gratos aos agentes da comunidade escolar, à Coordenadora Interconcelhia (Fernanda Freitas) e elementos da comunidade envolvente (Município, Biblioteca Municipal) partícipes e colaboradores na concretização desta iniciativa, que, sem dúvida, acrescentará valor pedagógico e cultural àqueles que são a nossa razão de ser e atuar – os alunos e alunas desta comunidade educativa.